Mas vamos por partes. O arranque ocorreu na quinta-feira, dia 28. Era o dia mais duro do festival. Metallica, Joe Satriani, Stone Sour. Diz quem lá esteve que foi espectacular. E eu acredito. Sobretudo Metallica. Fiquei até com um certo desconforto por não ter ido... (é a crise senhores, é a crise...).
Mas na terça dia 3 lá estava eu! Entrei no recinto ainda com o sol a raiar. Bom pretexto portanto para beber as primeiras cervejinhas. No palco tocavam os Klaxons. Bom espectáculo, sem dúvida. Só foi mesmo pena terem tocado ainda com a luz do dia. De noite e com luzes (muitas luzes!) teria resultado bem melhor.
A hora do repasto foi passada com o som dos Magic Numbers em fundo (muito em fundo mesmo!). Para quem não conhece, estes são uma banda britânica praticantes de um rock alternativo bastante adocicado, bastante pop, inspirados em bandas como Mammas & the Pappas ou os Beatles mas que soa extremamente agradável e que, se não foi capaz de agarrar o público (larica oblige!), também não destoaram em nada do festival. Conferiu-lhe até um certo ambiente hippie bem descontraído.
Seguiu-se uma das bandas mais aguardadas da noite. Empurrados (mais uns!) pela publicidade de uma conhecida marca de telemóveis, os Bloc Party tornaram-se um fenómeno de popularidade, em certa medida até estranho para o seu som declaradamente indie e alternativo. A mim é-me difícil emitir opinião sobre o concerto deles. Eu gosto da sua música. Mas também não gosto tanto assim. Resultado: o concerto passou-me ao lado (direito para ser preciso).
E agora os Arcade Fire. Eram a minha grande expectativa para este dia e eram-no também para grande parte do público do festival. Esperava-se emoção a rodos! Afinal é isso que são canções como "Wake up" ou "No cars go". Autênticas doses maciças de emoção envoltas num belo embrulho de orquestra sinfónica provindas de uma banda que transpira sinceridade! Pois bem, não desiludiram! Durante hora e meia houve quase que como uma comunhão entre a banda e o público num espectáculo tocante ao qual a chuva miudinha conferiu um tom ainda mais épico.
4 comentários:
Os Klaxons deveriam ter tocado depois dos Magic Numbers.. ou mesmo à noitinha, creio que a noite confere um toque mágico aos concertos!
Bloc Party para mim foi muito bom, soube a pouco mas Okereke esteve muito bem! foi uma das desbundas do SBSR a par com LCD :).. Quanto a Arcade Fire e Interpol.. Bom, é dificil encontrar palavras... como já disse noutro canto, foi como ir ao céu e voltar - em especial os Interpol!
O dia 3 foi bom. Foi o 1º dia que fui e embora n tenha sido a minha 1ª aparição no SBSR encontrei algumas surpresas como os meninos que andavam com um bidon às costas e que nos poupavam uma ida ao balcão para bebermos qq coisa. Já cheguei tarde mas ñ fiquei muito triste de perder os The Gift. Gostei da comidinha no Pita Bar dos Bloc Party, dos Arcade Fire e das outras mandas mais pequenas, mas não muito pequenas.
Este ano não tive oportunidade de ir ao SBSR, desde que ando a trabalhar aqui no Algarve que não tenho tido tempo pra nada. Pelas minhas vezes foi o meu irmão, no dia de Interpol, que é uma das bandas que curtia ver. Espero pro ano não falhar!
Para todos os que foram, espero que tenham curtido, porque o cartaz era excelente!
Arcade foi uma coisa do outro mundo!
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