Este sábado tive a oportunidade de assistir a um espectáculo de uma banda verdadeiramente original, os Oquestrada. Segundo os próprios, a sua música é "universal e indescritível" ousando uma "fusão única impregnada dos espírito do fado, do ska, do pop, do funaná e de outras histórias...". E eu concordo. Indescrítível é de certeza! E também universal já que vão passando por muitíssimas sonoridades, tão variadas e tão distintas entre si que juntas, poderiam ser uma colectânea de world-music. Na sua "quilometragem" já têm passagens por vários festivais em Portugal e em França. Mas acredito que o concerto de sábado tenha sido especial. Afinal de contas estavam a actuar "em casa" e perante o "seu público". Daí o á-vontade quase caseiro da banda que levou a vocalista a circular várias vezes pela sala interagindo com os espectadores.
Para enquadrar e colorir o concerto, não faltou uma adequada decoração da sala, com cadeiras, mesas, mesinhas-cabeceira, candeeiros, luzes de natal... num ambiente que junta o clássico e intimista com o festivo e boémio. Bem ao gosto da sua música portanto. Com as devidas diferenças e... sem cornetas (mas com um "contrabacia"!!), são talvez a "No smoking orchestra" portuguesa. Emir Kusturica que se cuide!
Para enquadrar e colorir o concerto, não faltou uma adequada decoração da sala, com cadeiras, mesas, mesinhas-cabeceira, candeeiros, luzes de natal... num ambiente que junta o clássico e intimista com o festivo e boémio. Bem ao gosto da sua música portanto. Com as devidas diferenças e... sem cornetas (mas com um "contrabacia"!!), são talvez a "No smoking orchestra" portuguesa. Emir Kusturica que se cuide!