Se para alguns a definição de tuning consiste em transformar os automóveis melhorando-os/piorando-os (riscar o que não interessa) esteticamente, “personalizando” o veículo, para mim é uma forma de gastar dinheiro para meter o carro “calandreiro”. Digo calandreiro, porque realmente o carro apesar de não falar, dá que falar. Quem nunca viu o mítico Opel Corsa GT com uns aventais (será maricas!?), com duas bufadeiras de escape, com uma pintura a fazer lembrar a cor de alguma ave rara, e com um sistema de som que ocupa quase o volume todo da cabina do veículo? Certamente o carro dá que falar. Até quando o condutor de um veículo destes comete uma infracção e foge da polícia, certamente não vai longe, pois, se o carro estiver “personalizado” não será difícil encontrá-lo.
E como é óbvio toda e qualquer alteração que se faça no veículo é passível de coima, a não ser que se gaste mais uns trocos e legalize o automóvel na DGV.
A ANECRA (Associação Nacional de Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel) que está a promover uma esposição de chunings (perdão, quis dizer tunings) ontem e hoje num salão no Estoril, luta pela regulamentação legal para a homologação das alterações nos veículos. No fundo, pretendem que o governo altere o artigo 115.º do Código da Estrada, que já permite alterações às características do veículo, mas sem definir as regras e limites.
Para mim façam o que quiserem desde que não tenha de gramar com o som (Dance mix 86) que é difundido do interior destes veículos para o exterior até um raio de 2km.
P.S.: Já algum de vós teve a experiência de ir num chuning, no banco de trás, precisamente atrás do condutor? Pois… não é fácil, porque geralmente o banco do condutor está todo encostado atrás, havendo pouco espaço no banco traseiro. E apesar do condutor ter de conduzir quase deitado para chegar aos pedais, ainda afirma que não consegue conduzir doutra forma!!
2 comentários:
tum tum tum tumtumtum tum tum tum (som chuning)....
Humps, Humps, Humps... equador!
Pois é, há pessoal a quem não falta originalidade para "equipar" os carros. E sendo certo que gostos não se discutem, não deixa de dar que pensar qual é a piada de umas jantes amarelas ou a utilidade de ter uma luz nos pedais.
Mas percebe-se qual é a inspiração: são os carrinhos de choque! Cores berrantes, luzes por todo o lado e, lá está, o Dance Mania de 86. Só lhes falta a ranhura para colocar a ficha.
Só é pena não se lhes poder aplicar o famoso chavão dos já referidos carrinhos: "Menina bonita não paga mas tb não anda!"
10:31 PM
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