29 de abril de 2009

Os Golpes

Nos ultimos tempos a música portuguesa tem sido inundada por bandas oriundas de uma editora marginal, a Flor Caveira, e que têm em comum para além de cantarem em português e gostarem dos Strokes, terem nos seus membros frequentadores da Igreja Evangélica de Queluz. Os mais conhecidos serão Os pontos negros que já andam por aí há algum tempo pelas rádios a cantar Conto de fadas de Sintra a Lisboa ou Magnífico material inútil. Mas da fornada fazem também parte Tiago Guillul, Samuel Úria, B Fachada ou Os Golpes, aqui colocados no vídeo da semana.





4 comentários:

naki disse...

A música até se ouve muito bem! Quem diria que da Igreja Evangélica saíam uns meninos com tanto jeitinho para a música. Será que ainda irão nascer mais bandas destas? Se o som for bom, eles que venham!

Santiago disse...

Permita-me a correcção:
Os Golpes não pertencem à Florcaveira, apesar de serem amigos das bandas.
Pertencem sim à Amor Fúria, entidade completamente independente da Florcaveira, responsável por bandas como os Smix Smox Smux ou os Quais.
Apesar da Florcaveira ter elementos que pertencem à igreja Baptista, a Amor Fúria e os Golpes têm elementos com opções religiosas diferentes. Sejam eles católicos, pagãos, agnósticos ou ateus, não se deve misturar religião e música no caso dos Golpes. São 4 homens com opções individualizadas relativamente à religião/espiritualidade.
A Amor Fúria está sediada no Campo Grande em Lisboa e não em Queluz.
Pode encontrar as informações que precisa para se clarificar no myspace da Amor Fúria ou dos Golpes.
Cumprimentos.

autopilote disse...

Ena, impressionante, consegui errar nas informações quase todas!

Caro Cristóvão, faz muito bem em chamar a atenção para estas incorrecções. Um pouco mais de rigor (e pesquisa!) da minha parte não faria mal nenhum à Adega do Chico.

A referência à religião não é depreciativa nem satírica. Simplesmente essa é uma marca identitária que parece ter sido colada a estas bandas e na qual eu alinhei.

Hélder Ferreira

Pedro_S disse...

Bom som sim senhor... uns The Strokes à Portuguesa:)